quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Actividade de consolidação página 108.

1. Nos exemplos de acções a seguir apresentados, identifica aqueles em que a acção respeita o dever e aqueles em que a acção está apenas em conformidade com o dever. Justifica.
a. Não explora os clientes incautos, aumentado indevidamente os preços, porque se apercebe que esse comportamento acabará por ter consequências prejudicais para a sua reputação e, paralelamente, para os seus proventos.
R:  É uma acção conforme ao dever uma vez que não aumenta os preços, não por respeito aos seus clientes ou porque isso é o correcto mas somente por causa das consequências negativas que isso teria, isto é, poder perder clientela.
 b. É generoso e solidário porque é essa a sua natureza e sentir-se-ia desconfortável se não ajudasse os outros quando passam por dificuldades.
R: É uma acção conforme ao dever pois não é solidário porque esse é o seu dever e porque esse é o imperativo mas porque segue as suas inclinações sensíveis e a sua natureza. Independentemente das inclinações pessoais deve-se ser sempre solidário e generoso. b. É generoso e solidário porque é essa sua natureza e sentir-se-ia desconfortável se não ajudasse os outros quando passam por dificuldades b. É generoso e solidário porque é essa sua natureza e sentir-se-ia desconfortável se não ajudasse os outros quando passam por dificuldades b. É generoso e solidário porque é essa sua natureza e sentir-se-ia desconfortável se não ajudasse os outros quando passam por dificuldades
c. Diz a verdade ao amigo sobre a gravidade do seu estado de saúde apesar de lhe custar muito magoá-lo.
R:  É uma acção por dever uma vez que diz a verdade independentemente das inclinações sensíveis, isto é, o sentimento de piedade. Independentemente de ser seu amigo a verdade é o princípio moral a respeitar.
d. É leal para com o amigo pois ele também sempre lhe manifestou lealdade.
R: É uma acção conforme ao dever pois ser leal é um princípio universal independentemente de o amigo o ser ou não. Cada um deve seguir a autonomia da razão.
e. Tratou bem o paciente, apesar de este ser um criminoso, reconhecido pela sua crueldade.
R: É uma acção por dever uma vez que é obrigação moral cumprir aquela que é a sua obrigação, cuidar do doente, independentemente de quem é ou do eu fez.


2. Dois exemplos a seguir apresentados implicam contradição com a lei e um implica contradição na vontade. Procede à respectiva identificação e justifica.
a. Fazer uma promessa, sabendo que não a poderei cumprir.
R: Contradição da vontade - porque o sujeito sabe que nunca poderá cumprir o que prometeu.
b. Não ser nunca solidário com os outros.
R: Contradição da lei – ser solidário é um princípio universal e deve ser sempre cumprido.
c. Mentir se for necessário para tirar proveito pessoal de uma dada situação.
R: Contradição da vontade - o que é referido é um acto imoral porque o outro não constitui um fim em si mesmo mas um meio para atingir os fins.
3. Considera as seguintes concepções sobre a origem e natureza do dever:
a). É o sentimento que me mostra o que devo fazer.
b). Porque sou um ser racional, e partilho a racionalidade com todos os seres humanos, sei o que devo fazer, a razão mostra-me o caminho que devo seguir.
c). A sociedade inculca em mim princípios que me permitem reconhecer os meus deveres.
1) Destas diferentes concepções qual a que Kant subscreveria? Porquê?
R: Subscreveria a alínea b). Porque a ética de Kant é uma ética formal, ou seja, racional e normativa.
2) Qual destas concepções te sentes inclinado a adoptar? Porquê?
R: A alínea a), porque todos nós temos sentimentos e já pensaram?... se não fizéssemos algumas coisas em detrimento do que os nossos sentimentos nos despertam não estariamos 100% satisfeitos.
3) Qual a que te parece menos plausível? Porquê?
R: A alínea c), porque não devemos deixar que a órbita social se infiltre e nos bloqueie, temos de pensar por nós próprios, porque no mundo social podemos adquirir coisas boas mas também pode ocorrer o contrário e nessa última temos de ter a consciência que somos capazes de ir mais além.