quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Questionário sobre Kant

1- Caracterize o pensamento ético de kant e explicite o significado de cada um dos conceitos?

É comum dizer que a ética de Kant é deontológica, dado que a noção de dever desempenha um papel fundamental na sua ética. ( o termo "deontológico" vem da palavra grega « deontos», que significa dever).
Conceito de vontade - Opurtunidade de escolher apenas aquilo que a razão reconhece o que é necessário ao bom, sem a intervenção de nada que seja determinado. A vontade superior é a boa vontade que age por respeito ao dever.

2- Qual é o príncipio supremo da moral no modelo ético de kant?Justifique.

Kant procura o príncipio que seja incondicional e universalmente bom. Analisa várias coisas que são consideradas boas, como a inteligência e a beleza. São valores que Kant  reconhece mas que não são considera bons em si mesmos, pois podemos fazer deles, mau uso.


3-  Resuma em poucas palavras o texto da FMC (Fundamentação da Metafísica dos costumes) que se encontra no manual, pág 102.

A inteligência é dom de aprender as parenças entre as coisas, ter vontade de descriminar o particular para sobre ele emitir juízos e outras coisas. A coragem a preserverança enquanto qualidade de temperamento, são em muitos aspectos, coisas boas e desejáveis, mas estes dons podem tornar-se maus ou seja fazer deles" mau proveito" . Acontece o mesmo com dons de fortuna como o poder, riqueza, e até mesmo a saúde, como o bem-estar absoluto.


4- " Se quiseres que os outros te respeitem, deves falar a verdade" Kant subscrevia esta afirmação? Justifique a sua resposta.

Sim, pois a verdade está relacionada com boa vontade.
Dizer a verdade é o nosso dever.
Para Kant só era uma boa vontade se houvesse uma boa intenção.
 
5- Só são verdadeiramente boas as acções de uma boa vontade e a vontade só é boa quando age por dever. Kant subscreveria esta afirmação?

Sim, porque para Kant o dever é o bem e a boa vontade é a vontade de agir por dever.

6- O que é para Kant a lei moral?
A lei moral é para Kant, Universal, Necessária e «apriori», pois o seu fundamento não poderia ter sido tirado da experiência onde existem muitas inclinações e desejos contraditórios.
A lei moral fundamenta-se na liberdade da Razão e tem origem na consciência moral, isto é, na razão autónoma.
A lei moral é a lei que o homem enquanto ser racional e livre descobre em si mesmo como correspondendo à sua natureza. É uma lei intrínseca da razão. É a existência da moralidade no homem – A Personalidade – que o identifica com Deus: “Maximamente pessoa e ideal de existência personalizada, isto é, absolutamente causadora de si”.


Lei moral- lei comum a todos os sujeitos morais que constitui o príncipio do agir e o fim da acção. Esta lei moral radica na boa vontade contra todo o interesse ou inclinação natural.


7- Tendo nascido em 1724, o autor tornou-se um dos principios pensadores do iluminismo. Definda iluminismo?
O iluminismo é a saída do homem de um estado de menoridade que deve ser imputado a ele próprio. Menoridade é a incapacidade de servir-se do próprio intelecto sem a guia de outro. Imputável a si próprios é esta menoridade se a causa dela não depende de um defeito da inteligência, mas da falta de decisão e da coragem de servir-se do próprio intelecto sem ser guiado por outro.  Tendo a coragem de servir-se da sua própria inteligência! é, esse o lema do iluminismo!


8-Porque razão se afirma que a ética de Kant, não tem conteúdos? Justifique a sua resposta.
É uma ética formal, vazia de conteúdo, na medida em que:


1º - não estabelece nenhum bem ou fim que tenha que ser alcançado
2º - não nos diz o que temos que fazer, mas apenas como devemos actuar
O que interessa é a intenção, a coerência entre a acção e a lei, e não o fim.
A ética Kantiana possui uma Forma e não um conteúdo à essa forma necessária é a Universalidade: O racional é o Universal.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Teoria de Kant

No dia 19 de Janeiro fala-mos da ética de kant que era o fundamento da teoria ética de kant conceito de boa vontade ou consciencia racional de sentimento do dever.
Depois falamos da definição do conceito de verdade, que era a faculdade de escolher apenas aquilo que a razão reconhece como necessário ou bom, sem a intervenção de qualquer inclinação, vontade superior, boa vontade que age por respeiro ou dever.
E para finalizar a aula falamos também das características desse fundamento que era: o ser da boa vontade é o querer agir bem, ou seja autonomamene, para além de todas as inclinações sensíveis e naturais.
Chama-se interesse ao que ocorre na vontade quando esta depende de uma forma duvidosa ou contigente dos príncipios da razão. Isto significa que a vontade age em conformidade com o dever, mas não por dever, na medida em que age por interesse próprio e circunstâncias particulares.
E assim terminou a aula de Filosofia!

                             


                                                 A noção de dever na ética de Kant


 É comum dizer que a ética de Kant é deontológica, dado que a noção de dever desempenha de um papel fundamental na sua ética. ( O termo " deontológico" vem da palavra grega " deontos", que signifia dever.)
   Antes de mais, é importante perceber que o modo como Kant usa o termo «dever» é um pouco diferente do modo como geralmente o usamos. Quando Kant diz que alguém agiu por dever, ele quer dizer que essa pessoa agiu segundo uma máxima que passa o teste do imperativo categórico.

Kant tem uma posição semelhante em relação ao dever. Imagina que um familiar te dá uma prenda péssima, e te pergunta se gostas dela. Para não magoar os seus sentimentos, talvez lhes mentisse e lhes dissesse que a prenda era lindíssima, embora estivesses a pensar, para ti mesmo, que o melhor sítio para a dita era bem no fundo da arrecadação. Segundo Kant, mentir ao teu familiar estás a agir por dever, mas Kant defende que não estás.
Kant defende que só agimos por dever quando agimos de acordo com o dever.  Ou seja, agir de acordo com o dever é uma condição necessária para agir por dever. Mas não é uma condição suficiente isto porque, Kant pensa que é possível agir de acordo com o dever sem agir por dever.