segunda-feira, 6 de junho de 2011

O lado selvagem

O filme conta a história de Christopher McCandless, um jovem recém formado que decide doar todos seus bens, trocar de identidade e partir para uma viagem, que na qual ele fica longe do quatidiano.
Ao longo do tempo este fará um grande percurso de canoa pelos rios, viajara por quase toda a América e mais tarde entrando no México.Começou por trabalhar em empregos temporários quando o dinheiro faltava, pois o seu objectivo era chegar ao Alasca, onde poderia estar longe do ser humano e em harmonia com a natureza selvagem. Ao final desta longa viagem percebeu que a felicidade para ser completa tem que ser compartilhada com um outro alguém.
O filme acaba com um final surpreendente, onde todos esperavam que ele voltasse a conviver com sua família,mas não, ele morre no Alasca de inanição, após ter passado mal ao comer uma planta venenosa.



quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Actividade de consolidação página 108.

1. Nos exemplos de acções a seguir apresentados, identifica aqueles em que a acção respeita o dever e aqueles em que a acção está apenas em conformidade com o dever. Justifica.
a. Não explora os clientes incautos, aumentado indevidamente os preços, porque se apercebe que esse comportamento acabará por ter consequências prejudicais para a sua reputação e, paralelamente, para os seus proventos.
R:  É uma acção conforme ao dever uma vez que não aumenta os preços, não por respeito aos seus clientes ou porque isso é o correcto mas somente por causa das consequências negativas que isso teria, isto é, poder perder clientela.
 b. É generoso e solidário porque é essa a sua natureza e sentir-se-ia desconfortável se não ajudasse os outros quando passam por dificuldades.
R: É uma acção conforme ao dever pois não é solidário porque esse é o seu dever e porque esse é o imperativo mas porque segue as suas inclinações sensíveis e a sua natureza. Independentemente das inclinações pessoais deve-se ser sempre solidário e generoso. b. É generoso e solidário porque é essa sua natureza e sentir-se-ia desconfortável se não ajudasse os outros quando passam por dificuldades b. É generoso e solidário porque é essa sua natureza e sentir-se-ia desconfortável se não ajudasse os outros quando passam por dificuldades b. É generoso e solidário porque é essa sua natureza e sentir-se-ia desconfortável se não ajudasse os outros quando passam por dificuldades
c. Diz a verdade ao amigo sobre a gravidade do seu estado de saúde apesar de lhe custar muito magoá-lo.
R:  É uma acção por dever uma vez que diz a verdade independentemente das inclinações sensíveis, isto é, o sentimento de piedade. Independentemente de ser seu amigo a verdade é o princípio moral a respeitar.
d. É leal para com o amigo pois ele também sempre lhe manifestou lealdade.
R: É uma acção conforme ao dever pois ser leal é um princípio universal independentemente de o amigo o ser ou não. Cada um deve seguir a autonomia da razão.
e. Tratou bem o paciente, apesar de este ser um criminoso, reconhecido pela sua crueldade.
R: É uma acção por dever uma vez que é obrigação moral cumprir aquela que é a sua obrigação, cuidar do doente, independentemente de quem é ou do eu fez.


2. Dois exemplos a seguir apresentados implicam contradição com a lei e um implica contradição na vontade. Procede à respectiva identificação e justifica.
a. Fazer uma promessa, sabendo que não a poderei cumprir.
R: Contradição da vontade - porque o sujeito sabe que nunca poderá cumprir o que prometeu.
b. Não ser nunca solidário com os outros.
R: Contradição da lei – ser solidário é um princípio universal e deve ser sempre cumprido.
c. Mentir se for necessário para tirar proveito pessoal de uma dada situação.
R: Contradição da vontade - o que é referido é um acto imoral porque o outro não constitui um fim em si mesmo mas um meio para atingir os fins.
3. Considera as seguintes concepções sobre a origem e natureza do dever:
a). É o sentimento que me mostra o que devo fazer.
b). Porque sou um ser racional, e partilho a racionalidade com todos os seres humanos, sei o que devo fazer, a razão mostra-me o caminho que devo seguir.
c). A sociedade inculca em mim princípios que me permitem reconhecer os meus deveres.
1) Destas diferentes concepções qual a que Kant subscreveria? Porquê?
R: Subscreveria a alínea b). Porque a ética de Kant é uma ética formal, ou seja, racional e normativa.
2) Qual destas concepções te sentes inclinado a adoptar? Porquê?
R: A alínea a), porque todos nós temos sentimentos e já pensaram?... se não fizéssemos algumas coisas em detrimento do que os nossos sentimentos nos despertam não estariamos 100% satisfeitos.
3) Qual a que te parece menos plausível? Porquê?
R: A alínea c), porque não devemos deixar que a órbita social se infiltre e nos bloqueie, temos de pensar por nós próprios, porque no mundo social podemos adquirir coisas boas mas também pode ocorrer o contrário e nessa última temos de ter a consciência que somos capazes de ir mais além.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Questionário sobre Kant

1- Caracterize o pensamento ético de kant e explicite o significado de cada um dos conceitos?

É comum dizer que a ética de Kant é deontológica, dado que a noção de dever desempenha um papel fundamental na sua ética. ( o termo "deontológico" vem da palavra grega « deontos», que significa dever).
Conceito de vontade - Opurtunidade de escolher apenas aquilo que a razão reconhece o que é necessário ao bom, sem a intervenção de nada que seja determinado. A vontade superior é a boa vontade que age por respeito ao dever.

2- Qual é o príncipio supremo da moral no modelo ético de kant?Justifique.

Kant procura o príncipio que seja incondicional e universalmente bom. Analisa várias coisas que são consideradas boas, como a inteligência e a beleza. São valores que Kant  reconhece mas que não são considera bons em si mesmos, pois podemos fazer deles, mau uso.


3-  Resuma em poucas palavras o texto da FMC (Fundamentação da Metafísica dos costumes) que se encontra no manual, pág 102.

A inteligência é dom de aprender as parenças entre as coisas, ter vontade de descriminar o particular para sobre ele emitir juízos e outras coisas. A coragem a preserverança enquanto qualidade de temperamento, são em muitos aspectos, coisas boas e desejáveis, mas estes dons podem tornar-se maus ou seja fazer deles" mau proveito" . Acontece o mesmo com dons de fortuna como o poder, riqueza, e até mesmo a saúde, como o bem-estar absoluto.


4- " Se quiseres que os outros te respeitem, deves falar a verdade" Kant subscrevia esta afirmação? Justifique a sua resposta.

Sim, pois a verdade está relacionada com boa vontade.
Dizer a verdade é o nosso dever.
Para Kant só era uma boa vontade se houvesse uma boa intenção.
 
5- Só são verdadeiramente boas as acções de uma boa vontade e a vontade só é boa quando age por dever. Kant subscreveria esta afirmação?

Sim, porque para Kant o dever é o bem e a boa vontade é a vontade de agir por dever.

6- O que é para Kant a lei moral?
A lei moral é para Kant, Universal, Necessária e «apriori», pois o seu fundamento não poderia ter sido tirado da experiência onde existem muitas inclinações e desejos contraditórios.
A lei moral fundamenta-se na liberdade da Razão e tem origem na consciência moral, isto é, na razão autónoma.
A lei moral é a lei que o homem enquanto ser racional e livre descobre em si mesmo como correspondendo à sua natureza. É uma lei intrínseca da razão. É a existência da moralidade no homem – A Personalidade – que o identifica com Deus: “Maximamente pessoa e ideal de existência personalizada, isto é, absolutamente causadora de si”.


Lei moral- lei comum a todos os sujeitos morais que constitui o príncipio do agir e o fim da acção. Esta lei moral radica na boa vontade contra todo o interesse ou inclinação natural.


7- Tendo nascido em 1724, o autor tornou-se um dos principios pensadores do iluminismo. Definda iluminismo?
O iluminismo é a saída do homem de um estado de menoridade que deve ser imputado a ele próprio. Menoridade é a incapacidade de servir-se do próprio intelecto sem a guia de outro. Imputável a si próprios é esta menoridade se a causa dela não depende de um defeito da inteligência, mas da falta de decisão e da coragem de servir-se do próprio intelecto sem ser guiado por outro.  Tendo a coragem de servir-se da sua própria inteligência! é, esse o lema do iluminismo!


8-Porque razão se afirma que a ética de Kant, não tem conteúdos? Justifique a sua resposta.
É uma ética formal, vazia de conteúdo, na medida em que:


1º - não estabelece nenhum bem ou fim que tenha que ser alcançado
2º - não nos diz o que temos que fazer, mas apenas como devemos actuar
O que interessa é a intenção, a coerência entre a acção e a lei, e não o fim.
A ética Kantiana possui uma Forma e não um conteúdo à essa forma necessária é a Universalidade: O racional é o Universal.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Teoria de Kant

No dia 19 de Janeiro fala-mos da ética de kant que era o fundamento da teoria ética de kant conceito de boa vontade ou consciencia racional de sentimento do dever.
Depois falamos da definição do conceito de verdade, que era a faculdade de escolher apenas aquilo que a razão reconhece como necessário ou bom, sem a intervenção de qualquer inclinação, vontade superior, boa vontade que age por respeiro ou dever.
E para finalizar a aula falamos também das características desse fundamento que era: o ser da boa vontade é o querer agir bem, ou seja autonomamene, para além de todas as inclinações sensíveis e naturais.
Chama-se interesse ao que ocorre na vontade quando esta depende de uma forma duvidosa ou contigente dos príncipios da razão. Isto significa que a vontade age em conformidade com o dever, mas não por dever, na medida em que age por interesse próprio e circunstâncias particulares.
E assim terminou a aula de Filosofia!

                             


                                                 A noção de dever na ética de Kant


 É comum dizer que a ética de Kant é deontológica, dado que a noção de dever desempenha de um papel fundamental na sua ética. ( O termo " deontológico" vem da palavra grega " deontos", que signifia dever.)
   Antes de mais, é importante perceber que o modo como Kant usa o termo «dever» é um pouco diferente do modo como geralmente o usamos. Quando Kant diz que alguém agiu por dever, ele quer dizer que essa pessoa agiu segundo uma máxima que passa o teste do imperativo categórico.

Kant tem uma posição semelhante em relação ao dever. Imagina que um familiar te dá uma prenda péssima, e te pergunta se gostas dela. Para não magoar os seus sentimentos, talvez lhes mentisse e lhes dissesse que a prenda era lindíssima, embora estivesses a pensar, para ti mesmo, que o melhor sítio para a dita era bem no fundo da arrecadação. Segundo Kant, mentir ao teu familiar estás a agir por dever, mas Kant defende que não estás.
Kant defende que só agimos por dever quando agimos de acordo com o dever.  Ou seja, agir de acordo com o dever é uma condição necessária para agir por dever. Mas não é uma condição suficiente isto porque, Kant pensa que é possível agir de acordo com o dever sem agir por dever.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Ciência senso comum e Filosofia

   Senso comum
“ Saber ligado às exigências práticas do quotidiano”
·         Superficial
·         Ingénuo
·         Imetódico

   Ciência
“ Actividade humana cuja finalidade é explicar os fenómenos”
·         Não reconhece valor à apreensão espontânea da realidade
·         Rejeita teorias que não sejam ulteriormente confirmadas
·         Implica o rigor metodológico
·         Exige fundamentação através de dados objectivos
·         Elabora testes de validação
·         Enuncia leis
·         Tem a capacidade de prever fenómenos
·         Constrói teorias através de métodos claramente definidos

   Filosofia
·         Actividade de formulação e tematização de problemáticas
·         Reflexão tendo em vista a compreensão dos fenómenos
·         Lida com a dimensão não solúvel dos problemas (problematicidade) e com as respostas possíveis.
·         A Filosofia aborda as questões de sentido
·         Aborda os problemas da vida





A ciência aproxima-se da Filosofia pelo seguinte:

·         Postura de investigação
·         Desejo de saber
·         Procura racional
·         Descodificação dos enigmas e mistérios do mundo

A ciência distingue-se da Filosofia pelo seguinte:

·         Não se contenta com respostas e procura soluções para os problemas
·         O seu modo de ser traduz o desejo de resolução e eliminação de problemas
·         Circunscreve o domínio que ela se propõe abarcar (exactamente o que é susceptível de ser solucionado e resolvido
·         Constrói as suas teorias através de métodos previamente definidos

sábado, 25 de setembro de 2010

O objectivo e o método da Filosofia

 A filosofia é um saber racional que possiblita compreender melhor o mundo e a vida, explicitar conceitos, problematizar ou levantar questões, argumentar e apresentar razões, em fim encontrar sentido para a existência humana. Tal como a ciência, a arte e a religião é uma procura constante para tentar compreender a realidade.

O objecto de estudo da Filosofia

O seu objecto de estudo não é apenas um mas vários, por isso se diz que visa a totalidade do real. O todo significa tudo quanto existe, isto é, o Ser, e que pode ser objecto de reflexão filosófica. Assim a filosofia aborda assuntos simples e complexos que podem ir desde o comportamento humano e seus valores, passando pela ciência, a arte, a religião, a linguagem e a política.